terça-feira, 25 de setembro de 2012

O beijo da mulher esperta


Já dizia Marilyn Monroe: Uma mulher inteligente beija, mas não ama; escuta, mas não acredita; e parte antes de ser abandonada.

Já eu, prefiro desconstruir... Sem que ninguém perceba. Não havendo muita coisa acima do alicerce, é mais fácil...Vem se tornado cada vez mais conveniente se tornar desligado e "moderninho" como dizem. Mas isto não se aplica totalmente pra mim, tudo é dentro das minha limitações.

O outro, acaba ficando muitas das vezes sem entender, ou entra na onda, na onda da conveniência... Não sou promíscua, nem dura. Apenas escolhi e aceitei a parte que me cabe (isto também foi conveniente). Ao contrário do que parece, é leve... É livre!

Acredito, levando em conta o respeito mútuo, que a cada dia é assim mesmo que tem que ser. A parte de partir antes de ser abandonada... Eu já fiz! Porém hoje, parto com sutileza, tirando cada coisinha em seu tempo, para que ninguém sinta a perda.

A parte que sou uma mulher esperta... Bem, não sei ainda se consegui, mas entendi como eu funciono dentro deste contexto.

E parto mesmo sempre... Por estar em constante mudança, por ter apetite de vida, por querer sorrir por surpresas... Parto para onde tiver, algo que me encante, toda noite e todo dia. Pro mundo que quero, que construo com momentos. Para isso... Preciso selecionar os melhores!

Uma mulher inteligente beija, mas não ama... Eu amo sim, naquele minuto! E isto não é nada vazio! Preenche me toda de respiração, vida. Depois esvazio-me de sentimentos que poderão acometer à fragilidade. A fuga!

Assim passo...

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Eu me vesti de sinceriade, me calcei de humildade, fiz a mesa e abri o coração... Como não me lembro nunca antes ter feito. Talvez por nunca ter feito pensei que fosse funcionar.

O meu medo era tanto que chorei... As palavras saiam engasgadas, eu devo ter parecido boba mesmo, porque quando falo de amor meu é assim que me sinto.

Não entendi suas reações, se foram de pena, se eram carinho. Mas sei que tudo me desesperou mais ainda. Eu só queria ficar em posição fetal, silenciosa, sem ter que continuar a fazer tudo que tenho de fazer, só esperando o tempo passar.

Porque eu não tenho mais estas percepções instintivas, elas vão além do meu entendimento, do básico de sentir. Sinto de uma maneira que só eu entendo e sempre espero que o outro perceba.

Por isso, depois de ter dito sem ouvir nada em troca, me calo novamente... Igual o dia que decidi que certas dores eu não querio mais sentir. Sentir ultrapassa minha capacidade.