quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O prefixo "RE" para as coisas da vida

Iaí? Tudo bem?

Tanto tempo sempre passa para pessoas como nós. Há sempre muito a dizer, principalmente com os olhos que percorrem procurando um no outro cada mudança que pode ter ocorrido. Mas o fato de já nos conhecermos em essência pede que algumas coisas não mudem nunca, as que nos fizeram gostar um do outro um dia.

E vai me entregar o copo cheio e quando ele se esvaziar de fim de papo, você vai pegá-lo de volta pra colocar na cozinha. Um gesto que qualifico "ponto final parágrafo travessão". Eu ficarei ali, olhando da mesma janela, a paisagem que nunca vou decorar, pois o contexto não me deixa prestar atenção.

Com os dedos, vai colocar minha franja de lado, e depois de sorrir, vai me beijar.
As mesmas palavras de saudades, os mesmo abraços que sabemos cada lugar que aperta.
Temos dores "individuais", somos "indivíduos" constituídos disso e algo mais!

Eu estarei sempre com cara de insegura, não porque mulher tem dessas coisas, mas sim porque as espertas entendem que é porque o homem gosta de ter o domínio de tudo. Eu prefiro ter o controle mesmo.

Não sei bem dizer a sequência nem a frequência. O não saber me dá mais ainda a sensação de primeira vez, mesmo sendo de novo.

Sendo assim... Sem olhar pra trás, dali um tempo tudo se repetirá, mais novo, de novo. Ou talvez não. Esta incerteza também é deliciosa, no caso.
E quer saber... Eu adoro esta nosso tipo de "pra sempre". Quero que seja assim... Até o dia quer for só pra guardar no sorriso!