sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Enquanto isso... No face chat


a exibida mais tímida q conheço...
vc eh um belo paradoxo

Assim, simples, minúsculo e abreviado, porém, não menos tocante!
Por A. A... A de autoridade ;)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

SOCORRO! SOU ADULTA!


Para saber se você virou adulto, é só procurar de quem é a culpa. E se ela é sempre sua... SIM, você é um adulto e ainda "responsável pelos seus atos"... Frase que eu escuto já algum tempo... Alguns resolvem beber, outros resolvem não ouvir, outros abstrair... Eu, ainda brigo com ela! Talvez por não querer ser responsável por qualquer coisa, se não meu trabalho, minha casa e 4 plantas.

A recusa pode se tornar um sinal de imaturidade, o medo de julgamentos alheios vem naturalmente e a famosa insegurança... Essa sim eu odeio! A ofusco com roupas tão longas, e sorrisos igualmente!

A cabeça, principalmente de uma mulher vira uma bagunça de perguntas idiotas, todas de caráter inseguro. Me embolo com elas, não tenho resposta pra nenhuma! Apenas uma, e única conclusão: que tenho essência e o conteúdo dela é totalmente impulsivo. Porque tenho pressa... Porque sou ansiosa... Porque as coisas e pessoas passam. Se eu as transformo em momentos, tenho obrigação de me ater a cada detalhe para que o resultado final seja impecável.

Sempre consigo, de maneira ou outra, algo tiro e guardo. São meus degraus de escada de vida, vivo disso, assim. E sou proibida de pensar tanto quando fico sem ar, porque tenho urgência!

Geralmente, quando meu tempo pára e eu constato que ao fim terá satisfação, ainda que minha só, na janela, olhando longe. EU NÃO PARO! Não posso, escolhi.

E a dúvida, o aperto do coração e o medo de ser julgada, passam. Sou apenas livre, inocentemente livre (porque não sei responder), o intuito é apenas ter um estado de alegria, porque felicidade é outra história!

Acabo e começo sorrindo, "O rei" sempre salva:

"Se chorei ou se sofri, o importante é que emoções eu vivi" Roberto Carlos

Tudo bem é clichê. Mas ser antiga, brega, às vezes até piegas... Não faz mal a ninguém, não me faz mal, não é errado! Hoje escolhi sorrir. Se amanhã quiser chorar, nenhum problema terá.

A única parte ruim é esta... Não tem colo. Mas minha cama tem 3 travesseiros só meus! Então... Está sempre tudo tão certo!


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

De onde quer que venha um sorriso, que venha!

Depois de um beijo de olhos abertos... Obviamente existia uma expectativa, porém estranha e apreensiva.

De olhos abertos, e eu toda alerta, fui! Ciente que seria fugaz, porém necessário, pela força da permanência do mesmo, a mesma que me fez ir.

Afinal... Momentos tem dessas coisas!

Histórias tem finais, ciclos se fecham e a vida passa... Todos os dias temos a chance de correr atrás de sorrisos, ou provoca-los! Deixar que a serenidade se instale tão aconchegante e não será difícil seguir.

Conformidade ou não, aceitação talvez... Eu me aceito sorrindo!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Passado


Eu era dia, da cor da saudade que sentia, que não parava de chorar.

Contra minha vontade ia, em direção a lugar nenhum, te esperando voltar.

Era tudo tão sépia, de maneira que envelhecia e eu não via acabar.

Era só saudade... Disfarçada de amor, que veio me enganar.

 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Acariciou a cicatriz que tenho na costela vagarozamante, e nada disse. Mas parecia saber das tantas outras que tenho.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

O beijo da mulher esperta


Já dizia Marilyn Monroe: Uma mulher inteligente beija, mas não ama; escuta, mas não acredita; e parte antes de ser abandonada.

Já eu, prefiro desconstruir... Sem que ninguém perceba. Não havendo muita coisa acima do alicerce, é mais fácil...Vem se tornado cada vez mais conveniente se tornar desligado e "moderninho" como dizem. Mas isto não se aplica totalmente pra mim, tudo é dentro das minha limitações.

O outro, acaba ficando muitas das vezes sem entender, ou entra na onda, na onda da conveniência... Não sou promíscua, nem dura. Apenas escolhi e aceitei a parte que me cabe (isto também foi conveniente). Ao contrário do que parece, é leve... É livre!

Acredito, levando em conta o respeito mútuo, que a cada dia é assim mesmo que tem que ser. A parte de partir antes de ser abandonada... Eu já fiz! Porém hoje, parto com sutileza, tirando cada coisinha em seu tempo, para que ninguém sinta a perda.

A parte que sou uma mulher esperta... Bem, não sei ainda se consegui, mas entendi como eu funciono dentro deste contexto.

E parto mesmo sempre... Por estar em constante mudança, por ter apetite de vida, por querer sorrir por surpresas... Parto para onde tiver, algo que me encante, toda noite e todo dia. Pro mundo que quero, que construo com momentos. Para isso... Preciso selecionar os melhores!

Uma mulher inteligente beija, mas não ama... Eu amo sim, naquele minuto! E isto não é nada vazio! Preenche me toda de respiração, vida. Depois esvazio-me de sentimentos que poderão acometer à fragilidade. A fuga!

Assim passo...

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Eu me vesti de sinceriade, me calcei de humildade, fiz a mesa e abri o coração... Como não me lembro nunca antes ter feito. Talvez por nunca ter feito pensei que fosse funcionar.

O meu medo era tanto que chorei... As palavras saiam engasgadas, eu devo ter parecido boba mesmo, porque quando falo de amor meu é assim que me sinto.

Não entendi suas reações, se foram de pena, se eram carinho. Mas sei que tudo me desesperou mais ainda. Eu só queria ficar em posição fetal, silenciosa, sem ter que continuar a fazer tudo que tenho de fazer, só esperando o tempo passar.

Porque eu não tenho mais estas percepções instintivas, elas vão além do meu entendimento, do básico de sentir. Sinto de uma maneira que só eu entendo e sempre espero que o outro perceba.

Por isso, depois de ter dito sem ouvir nada em troca, me calo novamente... Igual o dia que decidi que certas dores eu não querio mais sentir. Sentir ultrapassa minha capacidade.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O prefixo "RE" para as coisas da vida

Iaí? Tudo bem?

Tanto tempo sempre passa para pessoas como nós. Há sempre muito a dizer, principalmente com os olhos que percorrem procurando um no outro cada mudança que pode ter ocorrido. Mas o fato de já nos conhecermos em essência pede que algumas coisas não mudem nunca, as que nos fizeram gostar um do outro um dia.

E vai me entregar o copo cheio e quando ele se esvaziar de fim de papo, você vai pegá-lo de volta pra colocar na cozinha. Um gesto que qualifico "ponto final parágrafo travessão". Eu ficarei ali, olhando da mesma janela, a paisagem que nunca vou decorar, pois o contexto não me deixa prestar atenção.

Com os dedos, vai colocar minha franja de lado, e depois de sorrir, vai me beijar.
As mesmas palavras de saudades, os mesmo abraços que sabemos cada lugar que aperta.
Temos dores "individuais", somos "indivíduos" constituídos disso e algo mais!

Eu estarei sempre com cara de insegura, não porque mulher tem dessas coisas, mas sim porque as espertas entendem que é porque o homem gosta de ter o domínio de tudo. Eu prefiro ter o controle mesmo.

Não sei bem dizer a sequência nem a frequência. O não saber me dá mais ainda a sensação de primeira vez, mesmo sendo de novo.

Sendo assim... Sem olhar pra trás, dali um tempo tudo se repetirá, mais novo, de novo. Ou talvez não. Esta incerteza também é deliciosa, no caso.
E quer saber... Eu adoro esta nosso tipo de "pra sempre". Quero que seja assim... Até o dia quer for só pra guardar no sorriso!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Egoísta! Antes tarde do que nunca.

E sempre chega a hora... Que algumas coisas não saem como planejado e outras te dão esperança. Isto te faz ficar perdido, com medo e a vergonha de admitir e aterrorizante.

A hora de ouvir um pouco de silêncio... Do seu silêncio... De si!
O momento de viver sua própria vida e relembrar do que você gosta!
Parar de sentir tantas saudades.
Reaver quem você é.
Ser que o que você quer.

E finalmente refletir sobre a pergunta que a amiga te fez: VOCÊ QUER TER RAZÃO OU SER FELIZ!

E quem sabe talvez na hora de deitar, pedir forças pra aceitar,  pois:

"Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama." Clarisse Lispector  "apud" Amanda Dias.
Até o próximo momento...

domingo, 24 de junho de 2012

Com vocês, a minha geração!!!

"Paraísos Artificiais" no DVD e nenhuma expectativa devido às críticas. Marcos Prado novamente surpreendeu com belíssima fotografia e uma história contada por uma essência simples, porém carregada.

A surpresa maior em mim foi me orgulhar de ter feito parte desta geração. As raves, os festivais, o amor e a paz do início dos anos 2000. Era um começo, colorido, muitos filtros dos sonhos pendurados. Um sentimento único, horas dançando uma batida que para muitos pode parecer agressiva, para nós, era dançada de olhos fechados. Tendas, cachoeiras, barracas, malabares...

Ao contrário que muitos podem pensar, o sexo não era encarado de forma negligente. Aliás, em uma rave jamais se via manifestadões de "pegação" ou já se ia acompanhado, ou você estaria ali buscando o mesmo que todos, transcedência. As drogas haviam sim, mas isto há em todo lugar. A diferença que ali era usado mais leventente, nada que de alguma maneira remetesse à destruição e degeneração, afinal, êxtase é a droga do amor.

Muitas divindades hindus, muito sorriso, paz, que constituía a "vibe". Era de praxe eu sempre parar um pouquinho para dormir ali, em alguma rede, ou na canga que carregava na mochila. Os sonhos era diferentes. Devido à isto eu sempre tinha uma marca na perna, pegava sol somente na parte que a bota e o short não cobriam.

Poderia ficar narrando por linhas e linhas, mas não sei se adiantaria, pois este movimento já foi banalizado e varrido pelo preconceito. Hoje, não é mais como era antes. Hoje, os filhos de papai metidos a "tranceiros" jamais carregariam nas costas água pro gerador pra uma festa no meio de um vale, lugar este que só era mencionado 3 horas antes da festa, para evitar penetras. As patricinhas jamais entenderiam a expressão "até que a grama vire lama" e claro, com os celulares moderníssimos... Ninguém mais precisa marcar de encontrar "na caixa da direita".

Porém... Com muito orgulho, mais madura ainda faz parte de  mim este "espírito livre". Abandonei os brincos hippie, mas a "busca" e o ideal continuam. A paixão por dançar também e a saudade de fazer isto com uma brisa batendo no rosto. Podendo ver o sol nascer e se pôr! Sorrir pra todos e receber além de sorrisos uma grande energia de volta.

Acima de tudo, a certeza de que terei muito o que contar para meus sucessores de vida. Eu que não ia ser destas de contar que participei de "Sertanejo Universitário"!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Queridos leitores!

Peço gentileza que ao me adicionarem no Facebook, deixei um in box dizendo que é leitor do blog.
Aparecem muitas pessoas estranhas, que nem sei de onde vem, sabem como é...

BEIJOS NO CORAÇÃO!

https://www.facebook.com/juliene.leao

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Tudo que eu tenho

Eu tenho um emprego que ocupa todo meu dia e uma casa pra cuidar.
Tenho amigos, os quais tenho que ouvir, dar atenção e comparecer à aniversários.
Tenho projetos e prazos.
Tenho hoje pouco tempo para o Teatro, mas ele faz parte de mim.

Tenho uma família sempre precisa de mim.
Duas plantas e ainda sou mulher... Tenho unha e cabelo pra fazer.
Aos fins de semana tenho eventos para comparecer.

Tenho este blog, e estou à caminho de outro.
Tenho um grupo na rede social me muito me alegra e está fazendo o maior sucesso!
Tenho problemas também... E terapia às vezes às terças, às vezes às quintas.

Tenho sono e cansaço.
Mas tenho também uma inquietude enorme e uma cabeça que não para de pensar um só segundo.
Tenho mágoas... Mas isso é coisa que minha!
Tenho muita fé!
Tenho saudades e algumas dores que só meu travesseiro sabe.
Tenho força e muita ansiedade. Mas sempre tenho cigarros e chocolates.

Eu só não tenho um amor. Mas é porque já tenho tanta coisa, que não me sobra tempo pra bobagens!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

AS PESSOAS SÃO UM PRESENTE

... Algumas vêm em embrulho bonito, como os presentes de natal, páscoa ou festa de aniversario. Outros, vêm em embalagem comum. E há as que ficam machucadas no correio... De vez em quando, chega uma registrada.

São os presentes valiosos. Algumas pessoas trazem invólucros fáceis.
De outras é dificílimo, quase impossível tirar a embalagem. É fita durex que não acaba... Mas, a embalagem não é presente. E tantas pessoas se enganam, confundindo a embalagem como presente. Também você amigo, também eu, somos um presente de Deus para os outros. Você para mim. Eu para você.

Triste se fomos apenas um presente embalagem: muito bem empacotados e quase sem nada lá dentro! Quando existe verdadeiro encontro com alguém, no dialogo, na abertura, na fraternidade, deixamos de ser mera embalagem e passamos à categoria de reais presentes.Nos verdadeiros encontros de fraternidades, acontece algumas coisas muito e essencial: mutualmente nos vamos desembrulhando, desempacotando, revelando.

No bom sentido é claro. Você já experimentaram essa imensa alegria da vida? A alegria profunda que nasce do recôndito de uma alma, quando duas pessoas se encontram, se comunicam, virando presente uma para outra?

Conteúdo interno é o segredo para quem deseja tornar-se presente aos amigos e não apenas embalagem...

-> Encontrei este textinho enviando a mim certa vez por um amigo muitíssimo querido, o A. C! Hoje não sei por que, fui procurar uma mensagem e caiu logo nele, eu relí e lembrei de todas as vezes, na aula, que este grande amigo nunca me perguntava nada do tipo "O que está acontecendo?" ou "O que foi, porque está assim?". Sem nunca me cobrar explicação e não sei como sempre sabendo meus "dias ruins" ele apenas me abraçava forte, afagava minhas costas, ou bagunçava meus cabelos. Só por isto... Eu sei até hoje que o que ele queria dizer era: ESTOU AQUI SE PRECISAR!

Eu também estou querido. Você sim é um presente!



terça-feira, 8 de maio de 2012

Da gavetinha: Ao que me tornei, ao que restou de mim!

LUA ADVERSA
                                  Cecília Meireles

Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.

Fases que vão e vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...
"Há dias o mesmo pensamento vem e tão logo vai embora devido a alguma ocupação que se sobrepõe a ele. Assim, desta maneira eu vou esquecendo um pouquinho de mim."

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Orgulho da minha estampa

Existem vestidos de bolas, zebras malhadas, cortinas bordadas, sapatos com laços e carros plotados... E também existe eu, que sou de rosas, gaivotas, corações e aspas, etc, etc... Sim, eu sei que vou envelhecer e sinceramente nunca entendí a relação desta pergunta com minhas tatuagens. Pra mim é muito simples! Eu vou envelhecer com a estampa que eu escolhí ter. Vou ser "aquela velhinha alí de rosas entre aspas"!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Eu não sei lidar com a morte. Velas com flores pra mim já remete à cheiro de tristeza. Juntando com todo aquele choro abafado, duído. Gritos, desmaios, toques tremidos... Me dão uma sensação estranha de querer fugir. Um abafamento enorme de mim, uma impotência que me sufoca.

Quando o caixão se fecha parece que tudo aquilo vai me engolir. Escuto cada grito e cada choro separadamente. É perturbador pra mim. E tenho muito medo.

Então acabo ficando alí, só pro abraço.

É o máximo que posso fazer.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Olhos abertos

Dedos entre os meus.
Na cabeça, um filme.
No coração, uma saudade. De quando eu amei e era distraída.

Na lembrança recente, uma coisa que nunca me ocorreu antes e nem novamente, um pedido de um beijo de olhos abertos que me pareceu estranho no primeiro momento. Eu, pouco conseguia mantê-los, por gostar mais de sensações. Ele murmurava com a boca cheia e um certo afobamento para que eu não fechasse, como se aquele fechar fosse acabar e morrer, como se fosse a última vez...

Não sabendo quantos minutos se passaram, eu não me concentrei em nada há não ser em manter os tais dos olhos abertos. Porque o tempo todo tinha certeza que ia mesmo acabar e morrer, que seria mesmo a última vez.

E foi. Porque eu quis assim. Porque hoje sou distraída de menos.

domingo, 25 de março de 2012

Esta música era do V.F. Agora é sua...

Minha Herança: Uma Flor

Vanessa da Mata

Achei você no meu jardim
Entristecido
Coração partido
Bichinho arredio

Peguei você pra mim
Como a um bandido
Cheio de vícios
E fiz assim, fiz assim

Reguei com tanta paciência
Podei as dores, as mágoas, doenças
Que nem as folhas secas vão embora
Eu trabalhei

Fiz tudo, todo meu destino
Eu dividi, ensinei de pouquinho
Gostar de si, ter esperança e persistência
Sempre

A minha herança pra você
É uma flor com um sino, uma canção
Um sonho em uma árvore ou uma pedra
Eu deixarei

A minha herança pra você
É o amor capaz de fazê-lo tranqüilo
Pleno, reconhecendo o mundo
O que há em si

E hoje nos lembramos
Sem nenhuma tristeza
Dos foras que a vida nos deu
Ela com certeza estava juntando
Você e eu

Achei você no meu jardim...

-> Porque as coisas mudam, sentimentos e músicas podem ser transferidos. Que tenhamos muita sorte, que eu tenha sempre flores pra te dar e canções pra te encantar.

terça-feira, 20 de março de 2012

BUSHIDO - Por Fábio Teixeira

"A vida pode ser pensada como uma sucessão de fatos. Um fato está encadeado exatamente após o anterior e pensar assim tem conseqüências. Desta maneira, o passado já não existe mais. O futuro ainda não aconteceu. A única coisa que passa a existir realmente é o momento presente. Se você compreende o momento presente, na verdade, você compreende sua vida inteira."

Um pensamento baseado no Bushido – O caminho do Samurai...

-> E um grande amigo me pontuando sempre, me ajudando a compreender a importância de se colecionar momentos...

ISSO QUE CHAMAMOS, TALVEZ POR ENGANO, DE AMOR: Enquanto isso no msn...

Juliene Leão diz:
enqto come me deixa contar de sexta???? deixa, deixa!!!

I.P diz:
diga!
tudo

Juliene Leão diz:
mta atenção... tente imaginar!

I.P diz:
hum

Juliene Leão diz:
errei no numero de pessoas, eram para apenas 10

I.P diz:
a peça?????

Juliene Leão diz:
não sabia onde estava, tinha te dito, não era um teatro, não era nenhum espaço cultural do meu conhecimento

I.P diz:
um quarto

Juliene Leão diz:
Eu só sabia do Titulo pelo e-mail q tinha recebido...
ISSO QUE CHAMAMOS, TALVEZ POR ENGANO, DE AMOR
o que obviamente me chamou mta atenção
havia uma porta bem pequena e uma escada
um dado momento o moço chamou, disse q poderíamos deixar os pertences numa caixa de fora para ficar mais à vontade
eu sempre desconfiada, não deixei nada...
entramos... era um apartamento
uma sala rodeada de caixas que eram pra assentar

I.p diz:
que cena!

Juliene Leão diz:
cozinha lá longe, quartos, um aparelho de som que tocava vinil
parecia bagunçado, era uma mudança
e nós, as 10 pessoas estávamos dentro do cenário
de um casal que separava e embalava coisas,
outras tentavam dividir
e por todas elas, brigavam,
intolerantes um com o outro

Juliene Leão diz:
andavam por todo "cenário", banheiro, cozinha...
retiravam as coisas das paredes, mofadas cenograficamente
as roupas tb eram mofadas, aquele amor estava estragado pelo tempo...

I.P diz:
interessante

Juliene Leão diz:
e seguiu se a história, trágica como qualquer coisa que provenha deste tal de amor
porém encenado magistralmente... Em seus mais minuciosos detalhes
havia uma champanhe, que ela havia o presenteado
ele nunca abriu, pois não bebia e ela nunca tinha reparado

I.P diz:
rsrs

Juliene Leão diz:
ao fim, eles se reencontraram, no mesmo apartamento de coisas mofadas, onde havia marcas de tudo q foi retirado da parede, vários vazios
ele voltou e agora bebia
e ela tentava parar de fumar
comemoravam um "não sei o que" de reencontro
com aquela timidez de primeira vz
com cuidado, com "redescoberta"
a peça era baseada na obra "O ovo apunhalado" de Caio Fernando Abreu
e foi distribuído taças
para que com aquela champanhe, nós 10
comemorássemos com eles, 15 anos sem "Caio".
Brindamos, todos assim meio atônitos, emocionados... As palavras foram surgindo para comentar: "É deste jeito mesmo"
Eunice Bráulio ao meu lado, tão pequenininha... Imensamente menorzinha que a admiração que eu tenho por ela!
e foi assim...
champanhe com bolo, pra que seja doce!
FIM
HÁ COMO NÃO AMAR CHAMPANHE, ARTE, AMOR E CAIO FERNANDO ABREU????

I.P diz:
Curti!!!!

Juliene Leão diz:
bem vindo ao meu mundo...


-> A Colecionadora recomenda!

http://www.ciadrastica.blogspot.com.br/2012/03/isso-que-chamamos-talvez-por-engano-de.html

quarta-feira, 14 de março de 2012

UTOPIA

E fui tratar de me entender com o tal sonho... A terapeuta sempre me pergunta o que eu sonhei e de vez em sempre não tenho nada a dizer, por não prestar atenção neles.

Mas daquele eu lembrei por todos esses dias, porque a sensação foi estranha. Nele, a vista, sempre da mesmíssima janela, a sempre presente de mim.

Interpreto. A tão falada janela são meus olhos pro mundo, porque quando olho por ela sou o mais íntimo de mim.

E entendí que era como é a minha realidade mesmo. Não sou vista como sou na janela, estou de longe apenas observando, com medo de chegar perto. Porque é sonho... É sempre tudo sonho.

terça-feira, 13 de março de 2012

Vestida de dia, um dia

Não era noite como habitual, não era nada trivial. Eu me vestia de dia, descompromissada com qualquer coisa que não fosse eu mesma. E me aparece assim em forma de possibilidade, um tanto assustadora pra quem tem um medo só...

E como uma avalanche de palavras e sentidos que não são de ver, ah como eu queria citar Setúbal em um dos meus preferidos, "Só Tu". Mas a mesma vontade que me faz ir, me manda voltar, ainda bem que ainda resta um sorriso pra te dar.

Contigo ficaria assim neste estado inebriante deste antes de dar a largada, neste tempo que relativamente passa suave, sem que possamos perceber, mas toca e remoe tudo que há de submerso.

Pra nunca conhecer toda eu. Pra poder devagarinho querer um tantinho a cada dia, e demorar pra acabar.

Te guardar como momento meu, me vestiria de noite pra ser verdade e alma nua pra merecer, pelo menos uma vez.

Mas tem muito do medo que é um só. Ainda sabendo que será momentâneo, o medo e todos os sentidos. Tudo é demasiadamente efêmero. E recolho todos os meus caquinhos, pra debaixo desse tapete de mim e olho pra janela, que agora é um perto longe que já vai passar!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

A minha insônia nada mais é que medo... Ainda nela tento entender porque sempre retardo esta ação do cotidiano, DORMIR... Talvez perder.

Invento um monte de coisas! Um banho mais tarde, um filme, uma telefonema mais duradouro... Um cigarro, um livro, ou alguma coisa que lembrei e quero rever na internet, ou nas revistas guardadas. Algo que ficou pra arrumar na casa, outro cigarro, o jornal com as noticias que não ví no dia, um amigo que há muito não converso, família...

À noite é mais quieta e meus pensamentos têm mais liberdade para fluírem. O mais estranho é que também não gosto de acordar! É. Sempre acordo com o pior dos humores, e durante uma hora não consigo ter um convívio social proveitável, digamos assim. E arrasto todo o dia e seus milhões de problemas esperando a noite...

Contraditório. Totalmente! Se pudesse acordaria já ao cair da aurora, e passava toda a noite em claro pro seu escuro.

Porque de dia é realidade clara, e de noite é penumbra de qualquer sentimento, o que não deixa de ser perigoso, porque tudo no escuro é sem vergonha.

E que horas que eu sonho? E durante esse tempo todo...



Em: Madrugada de sábado, quando fui interrompida por mais uma superficialidade, me impedindo de postar à tempo, que continua sendo agora.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O SEGREDO DAS BORBOLETAS DE ESTÔMAGO

Quando descobrimos em sonho que estamos sonhando, acordamos.

E quando descobrimos um segredo sobrecai ao que o desvendou uma maldição.É sempre assim em toda estória, fábula e parábola.

Tem segredos que se descobertos tem o poder de escurecer tudo que é claro.

E foi assim quando ela descobriu o segredo do amor. Ele não existia, era igual Papai Noel, que existe para ser uma desculpa para o presente que aparece inexplicavelmente ao pé da árvore.

E de desconfiar de coisa que é fogo que arde sem se ver!

Amor na verdade é segurança disfarçada, vestido de ofegante pra gente achar que não vive sem outra pessoa. Que engana seu estômago com borboletas que nem cor tem? E como poderiam voar em estômago também?

Amor quase nem se tem antônimo..Porque ninguém diz "desamor" e se diz que é ódio, é mentira!

Se o contrário disso fosse o ciúme, não deixa de ser uma falta de "segurança" também. As pessoas não procuram serem amadas, elas precisam deste motivo pra respirar. Não se preocupam se amam, querem ter um companheiro com quem contar. E as que não encontram... Passam a vida procurando, por acreditar que não se vive sem amor e vivem com medo de morrer!

É só um pretexto, uma bengala. Quem tem que existir obrigatoriamente como o cinto do carro, que é só de segurança mesmo.

Descoberto o segredo, todas as lágrimas dela secaram, as lembranças se apagaram e o futuro também. Condenada há uma espécie de limbo, ela nunca seria o amor de ninguém.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Enquanto isso... Em mim...

"Tem alguém aqui que ainda "acha" que gosta de você...

Que morre de medo de que algo aconteça e que nunca saiba disso.

Que eu acabo sempre te procurando em cada beijo.

Que te acha a maior história de amor que tive... Ainda que torta, não poderia ser diferente.

Porque você é o único que me faz sorrir pela lembrança e se esta presença me basta, não posso ter outra certeza."

13/02/2012
00:07
4 anos depois do primeiro sorriso.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

MINGUANDO

EU NÃO SINTO MAIS NADA DE SAUDADES
EU NÃO SINTO MAIS NADA
EU NÃO SINTO MAIS
EU NÃO SINTO
EU NÃO
EU
E

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

CATARSE

Sempre ao som do mistério, aos poucos vejo que meu destino vai se traçando. Se impregnando em mim, formando esse só meu universo que é tão diferente pra todo o resto do mundo.

Sinto uma fadiga enorme de ser chamada de louca, doida... Acelerada. De fato, tenho um time diferente. Costumo dizer que pra mim um dia é como se fosse uma semana, uma semana é um mês e um mês... Quase um século todo!

Rapidamente esqueço dos rostos, de sentimentos, porém nunca das palavras ditas.
Acho que não perdôo ausência! E convivo bem com isto. Deve ser por causa do time...

Procurei "O retrato de Dorian Gray" na estante, só pra ler de novo no prefácio "Toda arte é demasiada inútil" apesar de estar cansada de saber o porque. Deparei com ela vazia, me esqueci que encaixotei os livros pra mudança, a qual não estou tão animada.

Tenho medo de qualquer mudança, mas no fim acabo me dando bem com elas. Mesmo sabendo disso,não consigo me enganar e tenho medo toda vez.

Precisava estar... Mas a noite é o único tempo que tenho pra mim. As pessoas dormem e meu telefone para de tocar. Aí eu penso... Em tanta coisa junta que às vezes me confunde e choro. Sempre nessas horas não há colo.

Só porque pro resto do mundo, meu mundo é doido e pra quem diz isso eu nem me à contar.

Tem dias que odeio pessoas.

Tem dias que sinto uma fome fora do normal.

Já outros sinto saudades, tem vez que gosto, tem vez que dói.

Mundo de assunto rapidamente. Tenho preguissa de quem não acompanha.

Penso rápido, penso tanto, penso impulsivamente. Mas talvez mudo de ideia!

Acabo de escrever um texto totalmente desconexo. Mas é assim que eu sou, às vezes com muito prazer, às vezes com dúvida.

No fundo... Não tenho nada de diferente, apenas me expresso um pouco mais alto.