segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

FELIZ MOMENTOS NOVOS!

Que sejam sempre intensos,
os efêmeros, marcantes
e os transitórios não se limitem à passagem.

Tarde ou cedo,
secos ou molhados,
sempre juntos do "coração disparado".

Com aquela dorzinha de saudade
ou com aquela vontade de eternizar,
que quase nunca precisemos desapegar!

Nas lembranças, no agora, que nunca deixemos passar!

Que o tempo seja nosso melhor amigo sempre.
Para nunca precisarmos parar de colecionar!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Era uma escada muito bonita sob a luz do luar. Simplesmente eu e você ali, no lugar que me disse que sempre ficava, talvez sozinho e nem sei se estava sendo uma boa companhia naquela hora.

Fechei os olhos e mesmo assim podia sentir sua presença que era tão forte e real para a situação. Eu muito machucada por vários motivos nem todos provenientes daquela noite que deveria ter sido boa. Você, apareceu assim como o melhor colo que já pude ter em toda minha vida. Não me exigiu nada, me amparou sem ter nenhuma obrigatoriedade. Afinal... Nada sabia desta que não parava de resmungar e chorar, não sabia que cada lágrima lavava uma ferida aberta. E são tantas...

Com voz de adulto me pediu calma passando serenidade naquele silêncio de rua recém lavada pela chuva.

Talvez a dor também deva ter seu lado bonito! E ao deitar ali, o céu surgiu brusco e majestoso em todo meu raio de visão, junto com sua sombra e um sorriso... Tão protetor!

E não precisávamos de mais nada, perante tudo ocorrido, por ter chorado diante dos seus olhos sombreados de noite, acredite... Eu já estava nua!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Pra você sempre com muita fé _ _ _ _

Cada gota de chuva;
é cada sorriso seu que perdí;
é cada vez que penso nisso;
é tanto...

Jamais seria proporcional à imensuravel certeza que tenho de que somos "nosso"!

Por nunca me acostumar a não pensar em você,
fiz de combustível pra viver.
Até mesmo as lembranças que eu sei que vamos ter.

Por enquanto, só por hora que passa rápido,
vamos errar, vamos aprender, vamos saber...
Infelizmente teremos que usar outros, para sermos um do outro.
Vai entender...


"Se não demorar muito posso esperá lo por toda minha vida!"
Entendo e acredito em Wilde.
Só pra um dia estar nesta chuva como Yoko e John.

Tudo fará sentido,

AMÉM.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Nem toda essa chuva que caiu hoje fez amenizar a secura que sinto, dentro de meu vazio eu. Porque migrei tudo que me preenchia para a cabeça passando a se chamar razão. Pouco faço uso dela, isso não deve dar pra notar. Como qualquer coisa que é vazia e é somente belo, não sei o nome, não é fútil, é algo que surgiu nestes tempos de hoje e ninguém notou por achar normal.

Só me sinto enganada. Não era verdade que eu ia crescer e me tornar uma linda mulher e ser feliz para sempre. Não era verdade que existem príncipes, sapos falantes e que sapatos deixados para trás trouxessem algum amor. Ao contrário, tudo que deixei para trás ficou. Até hoje só adquirí mais cicatrizes... Na alma. O Anjo não iria gostar de me ouvir falando assim, mas admira minha sinceridade, a qual, também não me levou a nada.

Só me sinto enganada. Não era verdade que eu ia crescer e me tornar uma linda mulher e ser feliz para sempre. Não era verdade que existem príncipes, sapos falantes e que sapatos deixados para trás trouxessem algum amor. Ao contrário, tudo que deixei para trás ficou. Até hoje só adquirí mais cicatrizes... Na alma. O Anjo não iria gostar de me ouvir falando assim, mas admira minha sinceridade, a qual, também não me levou a nada.


E tudo que eu escondi foi somente do resto do mundo... Esta tudo aqui preenchendo esse vazio, doendo e deixando maior esse buraco, mais vazio, sempre oco, sempre eco que replica o que eu quero esquecer. Seu silêncio, também ecoa.

Que mal teria em desistir?...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Cacos

Sob os cacos se faziam flores.
Flores de mosaico.
Empoeirados, eu só queria um reflexo.


Não deixava de ser bonito,
Embora sem graça,
Na parte que te faltavam as vibrancia das cores.
Azuis, amarelos, verdes, vermelhos...
Pouquíssimo alaranjado,
Cores de mosaico!
Tudo empoeirado, o relógio também parado.

Um sem futuro,
Um só passado,
Um muito antigo ali esquecido e parado.

Como nós e o tentar contar de um mosaico.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Da Gavetinha:

AMAR

Florbela Spanca


Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui...além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar!Amar!E não amar ninguém!


Recordar?Esquecer?Indiferente!...
Prender ou desprender?É mal?É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!


Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!


E se um dia hei-de ser pó,cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Uma RE apresentação

Diante de leitores tão queridos, me sinto quase que na obrigação de ser menos metafórica. Dividindo sempre com vocês minha “coleção”, como não dividir como tudo começou?
Me encontrava em uma fase difícil, de perdas que achei que fossem insuperáveis que não são coisas de amor de homem e mulher. Era coisa de “gente grande”! Tinha já uma mania de escrever sempre coisas que não tinha coragem de dizer, e ia guardando junto com um monte de coisas de mim. Uma grande amiga, que também passa por aqui, a qual homenageei com uma tatuagem, em uma de nossas longas conversas me sugeriu... Porque não desabafar?
A página estava em branco, era só começar! Encaixar o que fosse “encaixável”, descartar o que não serve mais, como quando se muda pra uma casa nova. Readaptar... Moldar e mudar também o que fosse preciso. Optei por colecionar momentos, os que eu quisesse e registrar para nunca mais esquecer! O meu segredo para a felicidade seria este desde então, colocar dispostos os momentos que de uma forma ou outra contribuiriam para um crescimento pessoal, sentimental, intelectual, etc, etc(porque eles sempre têm vários motivos e serventia, basta perceber).
E deste começar de novo veio junto um novo olhar. Tal como o de um bebê, descobrindo tudo e prestando atenção a cada segundo. Nunca mais me escapou a pausa... E as lições que a vida trás, muitas vezes escondidinhas, só pra ter mais graça! Nesse esconde esconde gostoso, acabei encontrando vários sentidos!
Descobri que alegria é bom, mas a tristeza tem seu lugar e se faz necessário ás vezes. Tudo tem que ser sentido, tudo esta em seu devido lugar. A dor pode ser a maior do mundo, mas tenha certeza que ela vem pra algo lhe ensinar, Agora de for alegria... Huummm, não se esqueça sobre Freud e seu “Sobre a Transitoriedade” e deleite se. Nunca se prive de qualquer uma das duas, o medo é o maior inimigo neste caso... E sei disso até hoje.
Mas enfim meus queridos, quando me tornei “A Colecionadora de momentos”, sempre com estes mesmos óculos... Eu nunca mais me perdi.

Obrigada de coração! Agora aberto mais um pouquinho... E espero que todos vocês descubram também a melhor maneira que julgarem pra viver a vida!

Juliene Cristina Leão
julieneleao@yahoo.com.br
http://www.facebook.com/?ref=logo#!/profile.php?id=1312067427

De presente! Música preferida da semana!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Da janela

Da janela que te vejo também vejo Van Gogh e suas "cartas à Théo". E divago novamente sobre o quanto o amor tem de esquizofrênico. Me pergunto repetidas vezes quem será realmente louco???

Vejo na loucura uma liberdade, sem qualquer comprometimento e acredito que a perturbação se dê ao aversão que toda uma sociedade tem disso. Pra no fim das contas lamentar pelo que deveria ter sido... Sem se quer notar a velocidade da transitoriedade das coisas. Sem ter congelado um sorriso pra lembrar em qualquer janela.

Deveria ter sido louca. Olho de novo e na flor vejo o quanto de delicadeza e sensibilidade nos faltou... Um terror muito grande de ser piegas que se sedimentou em mim até hoje.

E tudo é muito mais inanimado depois que você passou. A janela, as "cartas à Théo", as flores, que são de plástico e eu. Só porque perdi metade de mim quando fui covarde.

Provavelmente não conhecia Van Gogh quando te encontrei. Se soubesse, teria sido louca,teria escutado a "voz", mas não teria cortado uma parte de mim.

domingo, 2 de outubro de 2011

2

Hoje foi bem difícil levantar. Encarar toda essa realidade que é a que tenho agora, sem espaço pra sonhos que um dia tive. Juntar os dois copos e por um segundo me repreender, porque não posso me permitir e pronto.

Entre decidir e recomeçar, outrora decidiria ser autêntica, acreditando que assim seria ser feliz. Agora sendo mais difícil, só hoje decidi voltar a deitar, me fechar nesse mundo meu.

Entre conversas de muitos passeando em meus prováveis sonhos, cada tentativa entre minhas perspectivas não me animavam, não era colorido. Estou eu sem saída.

Eu sei que passa, eu sei que posso arrumar a casa depois do furacão e quem sabe não mudo a decoração?

Mas hoje fico por aqui jogada nesse meu mundo, nesta tristeza que insiste em ser prolixa, mergulhada em todo meu significado, complexo, um tanto quanto. Como forma de desabafo, ou seja lá como for, hoje aqui, só não tem dois copos!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

INDO NOVAMENTE, CHEGANDO OUTRA VEZ

De onde eu vim, acredita se que quando se entra na casa de alguém, deve se sair pela mesma porta. E isso aplicado metaforicamente na “Firma”, sou eu indo embora como entrei, quietinha de poucas palavras e com uma pontinha de medo do que está por vir. Como não foi o “durante”, mas carregado deste meu eterno grande medo de ser adulta.

Mesmo que eu escrevesse todos meus obrigados, desculpe qualquer coisa e citasse um a um de vocês, seria imensurável o tamanho da importância da TAM VIAGENS pra mim em qualquer termo ou significado. Ainda assim, o maior deles foi a superação, de tudo que perdi com a queda da WEGE. E nossa... Eu seria incapaz de traduzir esse nascer de novo, onde nasci JULI.

Hoje, mais uma vez constatando que tudo pode ser substituível, a dor de saber que também vou ser é tanta... Que quem sabe se saindo pela mesma "porta" poderá me trazer alguma sorte? (Eu tentei, o texto já estava escrito, mas aqui é difícil esconder alguma coisa, rsrsrs). Enfim!

O que gostaria deixar de mim pra todos vocês é uma das únicas coisas que quando se dá logo se tem em troca, imediato! Um sorriso... Isto também aprendi aqui.

Eu sei que é simples, eu sei que é pouco, mas um sorriso, ainda que seja tímido, amarelo, cínico, bem alegre, bobo, gargalhado, cheio de dentes, ou com os olhos... Sempre será correspondido! E hoje, o meu é de gratidão, temperado com uma lágrima de muitas saudades que irei sentir.

Até...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Meu fundo de armário

Eu tinha chorado um tanto de coisas que só eu sabia! Só tinha um abraço.
Fiquei tendo, só mais uma vez que aos poucos era escuro, eram meus olhos que se fechavam e de novo... Só silêncio, que eu queria ter, mas que também incomoda.

Procurava algo, não me dei conta que era sua mão que eu queria pegar. Desisti porque sempre acho que não posso, é piegas, logo sendo, não é meu.

E foi logo que me perdí em palavras minhas, as quais nunca digo e se escondem nesse silêncio escuro. De coisas só minhas, que creio eu, que sempre vou procurar.

domingo, 18 de setembro de 2011

No banho, eu cantava alguma música do "Rei" que não me lembro qual.
Terminei e ao abrir a porta ele estava lá, ouvindo quietinho. Percebí que recém abria os olhos, que me olhavam com orgulho... E sorriu! Como sempre sorrí. Um sorriso que basta, que me valeu mais que qualquer aplauso.

Imagine... Aqueles olhinhos tão brilhantes se dedicando há uma cantora de chuveiro.

Enquanto eu me apaixonei pelo teatro e flertava com a música, sua fisionomia naquele dia toda sorrindo, dos olhos ao abraço molhado foi holofote.

E me pôs de pés nos chão com massagens e eu só entendendo o silêncio que quis me explicar um dia. Que sei, agora tardiamente que não é vazio.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Se não fossem os fins para justificar os meios não haveriam novos começos! Não vai ser agora, mas eu me preparo!

sábado, 10 de setembro de 2011

Enquanto isto no face chat...

B.F diz:

pelo menos eu não ficaria tão sozinha sem ele.

A colecionadora concorda:

pensa, concorda de novo e de novo...

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Um sopro apenas

Eu sou penhasco e você o que quer liberdade. NÃO FECHE OS OLHOS! O máximo que você vai sentir é o vento, nada irá mudar isto. CUIDADO! Você pode se desequilibrar, e se cair, sou penhasco e só poderei ter sua queda, nada mais. Por isto também NÃO ABRA OS BRAÇOS! Não abra nada.

Você n ã o v a i v o a r!

Se servir de consolo, ainda bem que sabemos que não é amor. Bem... Sabemos só que não é, o que ele é, isto já é outra "estória" que se fosse minha, seria cordel.

Minha cara um cordel não é? E qual é a sua? É realmente não consigo saber.
Enquanto é quarto, são somente 4 paredes. E enquanto existir uma realidade é impossível sonhar.

Por isto, não suba tão alto, talvez a sensação não seja a esperada. Talvez não seja tão azul, pode ser até que o ar seja mais que rarefeito... Sendo assim, seus cabelos não podem voar.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A.L! ALGUÉM QUE ME CONHECE...

Ocorreu-me que eu ainda não tinha dado feliz aniversário a uma das pessoas que considero de muita importância na minha vida.
Não porque eu havia esquecido, mas talvez pelo fato de que eu gostaria que ela soubesse que e uma pessoa tão querida que um simples parabéns, não ia ser suficiente...
Sabe Jú, desde que eu te conheço você sempre consegue alegrar a todos a sua volta, é seu dom... Ás vezes você exagera, mas eu não posso te culpar, se você e errada de falar as verdades para as pessoas, elas também são erradas de não escutarem, (isso não é um incentivo, você extrapola, loca)... O mais interessante e que as pessoas sempre te perdoam, e eu sei por que, porque todos sabem o quanto você e uma pessoa boa... E todos que tem o prazer de ficar por perto sabem disso...
Você e iluminada, e talentosa e uma grande amiga...
Não quero desejar parabéns, quero agradecer de poder desfrutar de uma vida onde você participa... Obrigado por ser minha amiga...
Você merece tudo de maravilhoso que a vida te der, e se as coisas ruins vierem, pode ser clichê, mas pode contar comigo, sempre que precisar....
Te adoro demais...

->>> Digo q sinto o mesmo pq vc nem sempre é compreendida por todos e me sinto SIM especial, apenas por te compreender! te adoro

terça-feira, 31 de maio de 2011

Enquanto isto no msn...

? diz:
eu acho que sou sincero comigo mesmo...
n sei mas imagino

JULIENE LEÃO diz:
acho contraditório
já perdí pessoas q amava mto
e qdo ví, era tarde
?...
vc a mantem na sua vida a todo momento
se ainda resta a dúvida, resta alguma coisa...
tira a prova
pra depois
não ficar chorando
pelo q deveria ter sido!
e só.

domingo, 22 de maio de 2011

Peito quase aberto

Se eu não fosse tão covarde, seria nuvem...

Não teria deixado tudo que eu repudio tomar conta de mim, máscaras, que eu nem sei como vieram parar em mim!

Eu te daria um tradutor pra você ler meus gritos e minhas mensagens desaforadas. Ainda assim beberia todos os seus sorrisos em uma certa garrafa verde. Seria fácil assim, se entendesse toda minha embriaguez.

Eu nunca mais sairia de dentro do seu abraço e nem ligaria se me achassem piegas.
Te diria agora... Que de uma forma tão estranha, eu gosto de você. Tão estranho quanto um encontro que... Sim, eu me lembro.

Mas por hora, preciso te odiar, por um não sei o quê que me disse que a gente tem que ter orgulho. Ou esperar, porque vai passar.

Quisera eu poder apagar nossos passados, e tudo que fez da gente assim... Bicho acuado, fera ferida, ou ter medo mesmo!

E colecionaria todos os seus olhares enigmáticos, nem por isso menos inocente, doce... Cheios de sonhos os quais quem sabe eu não poderia participar? O silêncio seria menos perturbador pra mim.

Se eu não fosse tão covarde, e não tivesse tanto medo do que pudesse encontrar... Colocaria agora um NOT no começo da minha tatuagem e me permitiria só mais uma vez!

domingo, 17 de abril de 2011

Pra sempre assim...

Quadrilha

Carlos Drummond de Andrade

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Garoando verdades

Eu sei que é difícil parar, eu entendo perfeitamente. Igual quando machuca, se o corpo está quente não se sente, mas se para, a dor vêm.

Entendo além, é difícil mesmo deixar de ser quem a gente se tornou. Como eu nunca deixo de me enganar com meus momentinhos, sou um grande mosaico abstrato.

Nunca fui moderninha, nem Diva, se não agora não estaria jogada no sofá sem nenhum resquício de Channel nº5.

Nunca fui desapegada, e nem durona. Vivo por viver e finjo acreditar, porque assim foi, sempre sem motivos, ou talvez pelo único motivo: um afirmar de ser. E ser o que afinal?

Embolando os papéis e sendo o que for pra ser em cada ocasião a gente acaba seguindo. Mas hoje me sentí tão velha, tão distante de tudo que imaginei ser quando este ano parecia ser tão distante.

Me assusta saber que está chegando a hora de escolher, mas pouco me restou pra isto. O que tinha, acabei colando caquinho de mosaico em cima e sumiu.

Parece até que morreu, mas é só porque não parou. Lamento que seja tamanho o sacrifício ter que parar pra viver e isto não se resolve com catarses.

Eu juro que eu lamento, verdade sem me enganar.
E como tenho escolha, pelo menos de você, agora, eu vou parar.

domingo, 3 de abril de 2011

Saudade é parte de tudo que me acerca. Arrependimento é parte que faz parte da saudade. Será que eu sinto saudades porque me arrependo?

Não sei explicar, só sei q dói e me faz sentir idiota.

Vejo as garrafas empoeiradas lá fora, de um dia que não me lembro o que tinha que brindar. Mas lembro de coisas que deveriam ter tão menos significância. Nunca escrevi pra você, sempre gostei de você.

Nuca te quis pra sempre, sempre te esperei.
Você é tão lindo, você é gente boa.

Estas partes tão indiferentes a si,
São em mim únicas à única forma de sentir.
Coisa que eu não entendo e às vezes por isto, não sei demonstrar.

Partes... Que se misturam mas nunca se homogeneízam.
Quem sabe é isto... Nós não viemos para homogeneizar.

Fazendo assim que eu chore, esse chorar pelo que poderia ter sido!

Só hoje... Eu queria um filho seu. Pra existir alguma parte de verdade.



A Colecionadora, numa tarde de domingo olhando sempre por a mesma janela.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Da gavetinha: Reflexo

A gavetinha é cheia de segredos, todos dela, a cara dela, peculiares, como só ela.

Ahhh essa minina que gosta tanto de coração disparado... Não sabe o que o meu coração dispara quando a sinto ao meu lado!

Por "Lindo da Silva", alguém que preciso muito que continue existindo.


Após introdução, meu reflexo, pelo "Mestre"...


TABACARIA


Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.


Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.


Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.


Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.


Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?


Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chava, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.


(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)


Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.


(Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)


Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente


Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.


Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.


Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o deconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,


Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.


Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.


Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.


Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.


(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.



Álvaro de Campos, 15-1-1928

Ao mesmo tempo é tudo simples... Pelo menos sorriam!
Leoa

sexta-feira, 18 de março de 2011

CUIDADO! EU MATO PESSOAS!

- Quem é? Você conhece? Porque não para de te olhar... Parece que dizer alguma coisa!

- Não vejo ninguém...

Enquanto isto no msn...

JULIENE LEÃO diz:
meus dias são mto doidos
vai de uma alegria eufórica a uma tristeza profunda
né eu q sou bipolar nao
é q as coisas insistem em acontecer...
me diz uma coisa bonita, dessas q so vc sabe dizer

ANJO - diz:
eu gosto de vc
não é tão poetico, mas é o que senti agora


Esse Anjo de alma linda sempre me cala, me emociona impactantemente.
Amo isto, amo ele!

terça-feira, 15 de março de 2011

Para ler ao acordar!

"Se quer saber nunca é tarde demais (ou no meu caso, cedo demais) pra ser quem você quiser ser. Não há limite de tempo, comece quando você quiser. Você pode mudar, ou ficar como está. Não há regras pra esse tipo de coisa. Podemos encarar a vida de forma positiva ou negativa. Espero que encare de forma positiva. Espero que veja coisas que surpreendam você. Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes. Espero que conheça pessoas com pontos de vista diferentes. Espero que tenha uma vida da qual se orgulhe. E se você descobrir que não tem, espero que tenha forças pra conseguir começar novamente."

Do filme: O Curioso Caso de Benjamin Button


A Colecionadora anda precisando e à procura de novos momentos... E começa esta procura todos os dias, denovo, novamente, outra vez, sempre!

Termina o dia às vezes atordoada de tantos deles, muitos de todos os jeitos, formas e teores.

Por isto fica a pergunta: Com emoção ou sem emoção?

Eu te respondo apenas com os olhos arregalados e mordendo o lábio inferior: UMA VIDA SEM EMOÇÃO, JAMAIS SERIA A MINHA!

Um beijo pra quem ama coração disparado,
seja por qualquer motivo,

Que seja sempre assim!

quarta-feira, 2 de março de 2011

DA GAVETINHA: Pra ilustrar

Reconstituição
Elisa Lucinda


Tive de repente
saudade da bebida que eu estava bebendo...
tive saudade e tentei me lembrar que gosto faltava,
qual era a bebida...
Fui procurando entre copos e móveis
e dei com sua boca.

A saudade era dela
A bebida era o beijo.





----------- ERA BEIJO COM GOSTO DE HEINEKEN, WISK E CIGARRO, ERA GOSTO DA GENTE!

Saudade de um sorriso

Meu querido, ainda quero lhe dar tantos momentos lindos!

Mas por hora, te dou uma música.





Amo te assim. Meu sorriso depende do seu!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

MEU



Poucas coisas me deixaram sem palavras até hoje!
Mas o Cabaret, foi uma mistura tão grande de sentimentos que eu só sei sorrir e marejar os olhos... Isto eu sei que é orgulho, com saudade, com paixão, com mágoas também às vezes... Contudo que constrói um AMOR, é acho que é isto!

À todos envolvidos, inclusive o público, uma salva de palmas dessa Colecionadora manteiga derretida!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

DEJAVÚ

Estou em silêncio á dias, mas hoje é o primeiro, depois de muito tempo que a insônia voltou! Minha tranqüilidade foi pro mesmo lugar que você será? Eu me pergunto, olhando pra atravessar a rua.

A pior dor é aquela que é calada. Não sei se porque fica ali oprimida, querendo sair pelo grito e condensa nos olhos. Eles pesam e incriminam. Não sei se eu ou você, ainda não sei de quem é a culpa.

Fato é que sempre nessas horas, penso que fiz tudo errado, o que poderia ter falado, o que poderia ter sido. Mas eu não podia simplesmente dizer, não teria credibilidade, quis fazer você ver.

E me usei pra isso, até perceber que não valia tanto assim. Trocava meu passe por atitudes, estava ali, mas nem sempre quis estar. Também andei confusa, muito. Também tive problemas e saudades. Pouca coisa compartilhei, por achar que não era hora, quando achei você não quis me ouvir.

Dói muito qualquer rejeição... Mas às vezes penso se algumas vezes você também não se sentiu assim, com dor. Será que eu lhe causei isto. Meu querido... Juro que sempre quis te lapidar, assumo que tive esta pretensão. Porque não vicia em mim?

Nunca te disse o quão era grata pela sua chegada. Você não sabe o que tirou de mim, e o que pos no lugar, meu lugar, seu lugar, o lugar que eu queria estar. Eu adorava... Adorava o simples que você sabia me dar. Me divertia e te olhava dormir, desta vez, sem insônia. Escuto gargalhadas toda vez que penso em você, mas tudo some, como se minha cabeça se sentisse na obrigação te esquecer.

Você me curou e eu só queria retribuir. Foi a única forma que encontrei, mas pelo jeito não acertei. Nem sei se posso me culpar tanto, pois de certas coisas nem entendo, sinto raiva, me sinto mal e no fundo não perdôo.

Escrevo palavras confusas que é como estou, e porque sei que você NUNCA irá ler. Não me lembro mais como você veio, nem sei por que se foi e admito que tenho medo de saber. Sinto... Um não sei o quê que deve ter vindo com essa tal de maturidade, junto com um fantasminha que não me deixa dormir!

Sentido em 07/12/2010.
Repetido em: Todos os dias

Gavetinha da Leoa

Falando Serio

Roberto Carlos
Composição: Mauricio Duboc - Carlos Colla

Falando sério
É bem melhor você parar com essas coisas
De olhar pra mim com olhos de promessas
Depois sorrir como quem nada quer

Você não sabe
Mas é que eu tenho cicatrizes que a vida fez
E tenho medo de fazer planos
De tentar e sofrer outra vez


Falando sério
Eu não queria ter você por um programa
E apenas ser mais um em sua cama
Por uma noite apenas e nada mais

Falando sério
Entre nós dois tinha que haver mais sentimento
Não quero seu amor por um momento
E ter a vida inteira pra me arrepender


...


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A.P 201

Eu amo te odiar...
Constantemente.
Insistentermente.
Da mesma maneira que não aceitei tantas coisas...
Penso eu que não aceitei ter que te esquecer!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Certos momentos meus, tenho vontade de congelá los e ficar admirando do lado de fora ... Imagino que esta mistura de sentidos constante em mim, deve ser colorida, deve também girar. É lindo, cansa e ao mesmo tempo emociona.

Sou eu excessiva, meu tudo, todo de uma essência única, minha!

Ando extremamente ocupada sendo feliz!

sábado, 8 de janeiro de 2011

AGORA!

Eu em minhas divagações diárias... Sempre escrevo sobre momentos que já passaram, coisas guardadas, recordações, muita poeira, nada pueril...

Porém agora é diferente, o momento é presente! Estarei um pouquinho ausente daqui, para viver cada minuto disso, saborear cada sorriso e sempre chorar em cada aplauso.

Todos os dias rezo, e peço pelo Nando! Jamais vou esquecer o que fez por mim! Desde o dia em que nos conhecemos, você além de me dar seu sorriso mais lindo e o abraço mais sincero, me deu o melhor presente que já tive na vida, a sua confiança.

Junto com isto, você me deu um sentido pra continuar, músicas pra cantar toda hora do dia e pessoas que não vivo mais sem. Você lembra amigo? Aquele dia que eu estava amuadinha e você de novo me abraçou, me emprestou sua blusa de frio... Sempre sorrindo, esse sorriso que passa tanta segurança, que faz a gente ter certeza que tudo vai dar certo.

E deu, porque você apostou em mim e fez com que todos apostassem também! O Padinha... Que pessoa linda você me deu!

Acho que nunca na vida saberei como lhe agradecer por ter me dado o Cabaret Brazil e tudo que ele está se tornando. Por te me encontrado na praça, todo coloridinho me conduzir até onde eu nunca mais iria sair!

Pra menina que veio lá de Formiga isto é tanto, mas tanto. Que ela dorme sorrindo. E chora por não acreditar.

Nando... Hoje só posso te dar minha eterna gratidão e te dizer do fundo desse coraçãozinho mole que eu tenho.

OBRIGADA SEMPRE!

Todos os aplausos que tenho, são seus!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

CABARET BRAZIL



É AMANHÃ...

SEM DÚVIDA MEU MELHOR MOMENTO DE 2010 SE MATERIALIZANDO NESTE ANO.

Fui taxada de doida e sonhadora.
Debocharam muito de nós,
disseram que não iam vingar.

Tive que fazer escolhas, dentre elas, a mais dolorosa foi deixar o elenco de "Nós nos vendemos por Sonhos de Valsa"...

Perdí até namorado, mas depois ví que não pedí nada.
Me disseram que ser atriz e fazer uma peça com este nome não era coisa de "mulher direita";
Briguei muito, chorei, não durmí e defendí!

Para todos estes parvos, que por infelicidade cruzaram meu caminho eu rí! Rí o tempo todo de alegria, de empolgação, de nervoso, de orgulho... Assim seguí, seguimos.

E faria tudo outra vez, denovo, e denovo.
Hoje, amanhã,até dia 24 de fevereiro,
pro resto da vida!

"Um bloco de mármore pode ser um obstáculo para o fraco, mas um degrau para o forte".

NAM-MYOHO-RENGUE-KYO