segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Tenho urgência de ser "eu" AGORA!

Um pouco mais de C.L, porque ela me imprime.

Sou composta por urgências:
minhas alegrias são intensas,
minhas tristezas, absolutas.
Me entupo de ausências,
me esvazio de excessos.
Eu não caibo no estreito...
Eu só vivo nos extremos...


A Colecionadora deseja a todos momentos insanos, insensatos, verdadeiros e únicos.
Muita emoção, garganta apertada, borboletas no estômago e pernas bambas.
Choro de alegria, e tristeza também. Percalços, bonança, aprendizado.
Suor... Gargalhadas e cores.
Abraços de indas e vindas.
Muita "Vida" (esse ciclo viciante),começos e fins.

Porém, NUNCA PAZ... Não desejo a ninguém uma vida estagnada!


Apredí:
"Nunca pensar demais sobre o assunto, caso contrário não é autêntico."
Carine Roitfeld


Que venha o ano novo, que venham novos momentos.
Bjos no cuore queridos!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Na dúvida, digo a verdade.

Dedicado a quem quiser ouvir e deixar doer!

Não te amo mais.
Estarei mentindo, dizendo que
Ainda te quero, como sempre quis. Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci.
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade: É tarde demais...

Clarice Lispector

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Minha escada sem balaústres

A chuva caiu com tanta força, mas não lavou nada desta vez. Ela me trouxe uma lembrança de um quarto alagado. Você só me contou depois que arrumou e enxugou tudo, talvez com medo de que eu logo fizesse o serviço. Será que foi aí que eu errei? De nunca deixar você precisar de mim?

Daí essa lembrança puxou mais uma... Certo dia que você estava doente, manhoso. Fui correndo como uma mãezinha, pra te cuidar. Não foi nenhum esforço, mas dei a entender que foi... Você parece que gostou naquele dia, mas hoje, na hora dessa chuva nem sei se lembra mais.

Eu não paro de lembrar... Será que os projetos deram certo? E a dor nas costas, passou? Tem comido bem? Ainda tens azias nas sextas feiras? Uma mãezinha eu, talvez fosse realmente chata como tal: AI MÃE QUE SACO!

Fico calada junto com a saudade, infelizmente tenho tanto que fazer que não posso me dar ao luxo... Talvez posso estar sendo um pouco austera comigo mesma, o lado em que deito na cama não é o mesmo em que deitava na sua, logo sou obrigada a dar as costas mesmo dormindo. Não sonho nunca!

Lembro a todo momento de S.G, que me contou uma historia de final feliz linda! Queria ter igual, queria que términos não fossem tristes. Quem sabe ainda não temos um reencontro, como tive ontem com H.B.L. L, totalmente surpreendente, totalmente infinitamente melhor do que eu jamais poderia imaginar daquele que não é mais o protagonista dos momentos.

Agora é você, e talvez nunca saiba... Porque estamos correndo pra tão longe um do outro sem olhar pra trás, de medo, o mesmo medo talvez que tenha de ler isso tudo aqui.

Como eu era feliz quando subia as escadas pra gente ficar lá em cima, longe de tudo. Como era bom fugir com você!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010




Amo este texto, amo essa galera, amo de verdade, amor com admiração!

MERDA queridos, bom é colecionar vocês!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Verde

Estranhamente hoje acordei com uma sensação inexplicável de alívio... Afinal, você tinha me perdido. E eu ganhei mais uma chance.

Acordei mais cedo, e fiz tudo como sempre, porém mais lentamente, curtindo cada segundo do começo do meu dia. A caneca de capuccino, o cigarro, depois o banho.

O dia estava amistoso, ainda com cheiro de chuva da noite, havia uma senhora passeando com dois bassets e eu sorri, adoro cachorros.

Onde eu trabalho agora dá pra ver o céu. Eu vi que choveu à tarde também, minha nova colega sorriu em agradecimento à ajuda que eu estava dando a ela. É tudo tão mais claro e aberto... Sem acreditar eu suspirava e me sentia muito feliz. Emocionada por dentro por constatar como tenho sorte e sou merecedora de tudo que tenho!

“O papagaio de Céline” de Miguel Falabella apareceu para narrar: “É perturbador constatar que alguém capaz de desprezar completamente a humanidade seja capaz de deixar-lhe um legado tão importante”. Será? Não concordo, mas não deixa de ser coerente. No entanto não vejo o desprezo com bons olhos e tento fazer mínimo uso dele.

Mas como sou inquieta por natureza e vivo buscando respostas pra tudo, lógico que em alguns momentos me recriminei: Não era pra eu estar triste? Não... Porque foi você que me perdeu, eu não. Orgulhei de mim mesma, por não ter me perdido desta vez.

Falabella narra novamente: “Portanto, peço desculpas pela interrupção, mas o leito de um riacho às vezes toma rumos inesperados e, no fim das contas, é a costura de melancolia que nos confere toda a humanidade”.

Eu tinha uma dor oprimida que parecia querer sair pelo grito! Deixei sair pelo choro e passou...

O alívio era porque nada mais ia doer, nunca mais.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Queria ter uma consciência muda! A minha fala demais e me confunde. Além de tudo desconfio que seja bipolar...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Não é segredo pra ninguém que não gostei de ter virado adulta... Mania que as pessoas têm de acharem que eu não preciso delas! Eu preciso sim! Hoje eu precisaria tanto de um colo, de um abraço, de um sorriso.

Preciso tanto chorar, mas não posso não sei o que me ensinou assim, mas penso que não posso. Tenho vontade, tenho saudade da minha vovó me buscando na escola e me perguntando como foi o dia. Eu contava que tinha tirado total no ditado e ela me olhava orgulhosa, sorria apertando os olhinhos e acelerava o Chevette.

Queria gritar e chorar pra ver se alguém vem, queria sim chamar atenção, mas não posso mais porque cresci, e seria ridículo. Aí choro abafado... O que é mais ridículo ainda, ou triste mesmo, choro e respiro pausadamente, pra ninguém ouvir, pra ninguém preocupar, pra ninguém me abraçar enquanto entristeço.

Não sei porque... Eu mesma me consolo e digo que não preciso disso. Aprendi que não preciso de ninguém, ou passei a não precisar. Não gosto, queria ser carente só hoje, queria poder, queria que isso não fosse estranho...

Queria saber perdoar, sem que isso me tornasse boba. O que eu tenho de mais íntimo é meu choro, e sempre acabo me arrependendo quando partilho isso com alguém.

Parece que quando a gente chora despimos a alma. E quando a gente cresce, aprende a se arrepender!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

-Sim, eu estou me apaixonando por você.
-O que você quer dizer com isso?
-Eu não sei o que quero dizer com isso, eu apenas quero.
-Quer ou precisa?
-Preciso. Eu preciso de você. Não consigo me conter.
-Então não se contenha. Minta pra mim. Continue mentindo pra mim!

Citado por Eda Costa Rensulli.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Som de silêncio

Outra vez, outro momento. Fiquei nervosa quando te vi, nem sei se consegui disfarçar...
Sua roupa era colorida de novo e tinhas cabelos de poeta... Nem tudo era personagem, gosto disso!

E você ficou ali, ao meu lado, entre uma tragada e outra o silêncio me pareceu ensurdecedor! Há quanto tempo não sentia isso... A força de um olhar e nós como dois bobos querendo disfarçar não sei o que... Acho que é o que nos tornamos, não ouvimos mais sininhos, ou se ouvimos não podemos demonstrar.

Uma pena, ambos os cigarros acabaram... Mas você me olhou de longe, porque eu também olhei!

Queria tanto ter você Poeta... Fosse como fosse! Pra você colorir um momento meu da cor do seu sorriso!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A constatação da limitação de existência das coisas nos quais investimos nosso afeto os torna ainda mais preciosos... Inconscientemente, aquilo que amamos e admiramos é valorizado justamente pelo seu aspecto transitório!

Se eu tivesse percebido isso antes, não teria tantas saudades. Já tinha até me esquecido tais clichês, “aproveite enquanto é tempo”, “que seja infinito enquanto dure” ou “viva cada instante como se fosse o último”, acreditando de se tratarem de bobagens...

Mas hoje sei que não é e daqui em diante sempre saberei!

Divagando “Sobre a transitoriedade” de Freud.

sábado, 20 de novembro de 2010

Colcha de retalhos



Costuro todos os momentos, assim, com cuidado para não me esquecer... É bonito olhá los assim dispostos seqüencialmente.


Um dia vou te cobrir, te cobrir de mim!

Gavetinha da Leoa - Ilustrações para meus momentos

A SERPENTE E O VAGA-LUME

Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume. Este fugia rápido, com medo da feroz predadora e a serpente nem pensava em desistir.

Fugiu um dia e ela não desistia. Dois dias, e nada...
No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:
- Posso lhe fazer três perguntas?
- Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, podes perguntar...
- Pertenço a tua cadeia alimentar?
- Não.
- Eu te fiz algum mal?
- Não.
- Então, por que você queres acabar comigo?
- Porque não suporto ver-te brilhar...

Autor Desconhecido

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A dor que eu não consigo lidar, a dor da perda...

A única coisa que eu concluí hoje é que não vou precisar pedir mais nada para santo algum. D. Celeste foi lá ficar com Deus e vai dizer pra ele, bem alto: “TEM PACENÇA, DEXA QUE EU RESOLVO!”

Te amo minha mãe de coração, obrigada por ter me escolhido! Fiquei muito lisonjeada hoje em sua despedida, quando as pessoas chegavam até a mim e me perguntavam? “Você é que é a filha dela do Santo Agostinho?”. E Marquinho, seu único filho de sangue, logo se apressava em responder: “SIM, essa que é a Jú!"...

Ta doendo muito...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

... Não olhava para trás, mas sentia que você não estava comigo. Deve ter ficado da mesma maneira que da última vez que olhei, ali sentado numa pedra, inerte, mudo, distante...
Criei coragem, já adiantada no meu percurso e olhei! Não fez diferença, você não olhava em minha direção, olhava pra longe. Achei bom você não perceber que eu fraquejei e tentei materializar uma esperança minha.
Você nunca saberá para onde vim... Mas ainda te digo adeus todos os dias.
Com a ausência eu acabei me acostumando, mas estaria mentindo se dissesse que não penso em você todos os dias!

~ ... Te vejo em tudo, no todo, hoje e acho que sempre...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Meu alter ego fala comigo...

É intensidade que faz a presença,
É a impulsividade que escondeu a trava da língua,
É o carisma camuflado na altivez...

É bem querer pra quem merece, nunca misericordiosa!
Dor melancólica, escondida em rancor e mágoa,
Invisível para olhos que não vêem alma.

Tem afetos e desafetos, que só servem para dar mais sentido à vida,
Pra ter critério de seleção;
Pra escrever a história tão peculiar, particular...
Jeito Jú Leão de ser;
E ser, é só o que é.
O que lhe foi resignado,
o que ninguém pode fazer por ela, nem faria melhor,
pois sê la já é o bastante.

É saber sentir quando se tem;
Raiva, tristeza, alegria e tesão;
O bastante pra saber que o amor só dura o tempo da conquista.

Quando está triste, o sol se esconde;
Tem controle do universo sem saber;
Tem controle de situações sem parecer querer;
Simplicidade sofisticada.
Inocência apimentada.

Nos dias de hoje, ser Leoa, Jú Leão ou Juliene não é banal,
Ter consciência que deixou tantas outras para trás para fazer dela a melhor de todas as personagens que faz.
É se resumir não no seu umbigo como todos presumem,
mas sim, tão e somente na cor dos seus olhos...

A esperança que nem a mais densa lágrima poderá fazer deixar de existir.

25/04/2009
00:52

-> OBRIGADO(A)... Lioness te quer sempre muito bem!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

HELLO STRANGER

As luzes se acenderam no palco, a trilha começou.
Não sei nem como e porque, mas sua expressão era tão linda e intensa que eu não conseguia prestar a atenção no que dizia. Pra mim, o contexto se resumia em seus movimentos.

Eu acompanhava atenta, boquiaberta. Sua calça larga deixava os movimentos mais lindos e o suor de seu rosto estava ali pra afirmar tudo aquilo.

Ficava só imaginando como você deveria ser atrás daquele personagem, tive a certeza que era sensível e inteligente, quando você pegou uma flor e encarava a platéia com uma segurança inabalável. O corpo continuava, movimentado se pelo palco, se eu não soubesse que existe alguém na técnica, ousaria dizer que você guiava as luzes, ou vice versa, ou... Elas vinham de você. Porque era “Poeta”, era infinito no todo, ali na minha frente.

Não sei com que cara te aplaudi, não é fascínio de fã nem admiração por um colega também ator, nem tampouco orgulho... Não te conheço, mas te amei por 10 minutos!

Depois a luz se apagou, a trilha cessou e minhas cortinas se fecharam novamente.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Achei meu momento aqui!

Duas bolas

Danuza Leão


Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.
Uma só!!
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa!
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.
O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de "fácil").
Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.
Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.
Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar !! E por aí vai.
Tantos deveres, tanta preocupação em ‘acertar’, tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação…
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão…
Às vezes dá vontade de fazer tudo ‘errado’.
Deixar de lado a régua,o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.
Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: 'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'…
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.
Um dia a gente cria juízo. Um dia. Não tem que ser agora. Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10 episódios do ‘Law and Order’, uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente. OK?
Não necessariamente nessa ordem.
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago..


-> Lendo "Manual do Hedonista" de Michael Hocker, repassando e repensando a vida... Muita coisa NUNCA mudará... ÓTIMO, já sei mais sobre viver!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Suspiro

Eu fiz uma escolha... Eu decidi, aceitei. E nunca mais quero te ver chorar.

-Linda, vem cá, vem?

Você sabe, que eu sempre vou voltar.

EM TEMPO-> LICENÇA POÉTICA PRA SONHAR, A GENTE VÊ POR AQUI!

Unidade na diversidade

B.M se vira num pulo para L.K e diz:

- Bicha, nós não podemos ter filhos, se não eles vão nascer defeituosos!
L.K responde assustado e meio que sem entender:

- Porque???

E B.M finaliza com um sorriso colocado ali com muito carinho:

- Porque somos irmãos!

Só um gay pode ser tão especial, por juntar em si sensibilidade e bom humor! Não existe nada mais gostoso...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Mar de sorrisos

Ahhh, se os quilos a mais (ou a menos), uma ruguinha aqui, um cabelo pintado de outra cor alí, não acusassem que o tempo passou pra gente...

Os mesmo sorrisos, abraços quentes e demorados...
A mesma alegria, os mesmos papos.
A mesma cumplicidade no olhar chamando pra dançar!

Tudo mudou ou nada? Eu olhava e não entendia, ou não queria acreditar...
Aí vi o “Plíncipe de Pasárgada”(nosso mundo não existe...),
E me lembrei de quando citei (em uma briga óbvio) Antoine de Saint-Exupéry:
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.
Ele sorriu...

E me orgulhei... Daquilo tudo que conquistei.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

FELIZ ANIVERSÁRIO

Geralmente sou bem resistente à tudo, inclusive com o fato de me acostumar com as coisas... Sejam elas boas ou ruins, tudo, sempre travo nessa parte, a parte da mudança.

No dia de hoje me ocorreu que há exatamente 1 ano atrás as coisas eram muito diferentes. Eu sorria, sorria muito, sem motivo aparente. Era seu aniversário e eu tinha o prazer e o conforto de te encontrar todos os dias. Eu te abracei, e almoçamos juntas como de costume, quem estava fazendo aniversário escolhia o lugar que iríamos correto? Na volta te deixei um presente na mesa que para minha alegria você gostou muito.

À noite fomos ao bar de sempre comemorar com o restante dos nossos outros amigos. Foi uma noite especial, porque nela, resgatei outro grande amigo e conversamos... Ele me ensinou a não julgar as pessoas e eu aprendi desta vez... Nem sei como, despertaram em mim sentimentos nobres, e claro, o arrependimento. No dia do seu aniversário, nasceram muitas coisas em mim, que ironia...

Aliás, não foram poucas às vezes em que você cuidou de mim, que me abriu os olhos, me confortou. Eu tinha tanto orgulho disso, que acho que sempre te olhava debaixo para cima, igualzinho uma criança olha pra uma mãe, com olhos de admiração e sabendo que você sempre estaria ali perto de mim... Mas não foi assim.

Escrevendo isso agora, sinto seu perfume, o velho e bom Dolce&Gabbana Light Blue... Engraçado como minhas lembranças são sensoriais!

Um ano se passou, e hoje não pude te abraçar, mas o presente é todo meu por ter me dado tantos momentos especiais que guardo com tanto carinho. Isto não sei como retribuir e com esta ausência, nunca vou me acostumar.

Feliz aniversário, minha amiga, mãe de coração, conselheira e adivinhadora de sonhos...
Não importa o que a vida fez com a gente, importa o que ficou!

Feliz aniversário V.V!

Para mim, muitas reticências...

Oi Ju,

A todo momento eu aprendo uma coisa nova ...Nas palavras de uma crianca e no calar de um adulto...mas sei que podemos mudar tudo a nosso favor desde que podemos enxergar com olhos bem abertos p dentro de nós mesmos...na verdade as vezes vimos que somos de POUCA FÉ... Isso traz a nós a perdição do mundo que nos cerca ...E onde passamos a sofrer....Devemos e como temos q sonhar bem alto ate o último fôlego de ar que estiver em nossos pulmões...

Ju, me sinto tão mais realizado e feliz em saber que vc esta bem melhor...Este é um fato q pode mudar A SUA HISTORIA DE VIDA ... Então sonhe .... E realize... A vc mesmo a vontade de seu coração...

Pois seremos mais felizes quando podemos entender o porque de quase....Tudo que acontece nesta vida... Mas um segredo ainda não pode ser revelado... Se vc manter ele preso a sua alma...Então cuide-se o tempo nao para que possamos amar, pensar, sonhar...Deite-se agora ...Feche os olhos...E abraçe seu coração ....Porque DEUS existe, PRECISA E AMA VC..

RELATOS DE UM APRENDIZ.

autor : B. P. A


Não me lembro nem mais o porque não estava bem, mas me lembro que encontrei B.P.A depois de mto tempo e ele só de me olhar sabia que estava triste. Me escreveu este texto e vários outros...

Como diz Chico, é um "homenino". Como eu queria ser menina como nesta época, e ter aprendido mais com ele! "Homenino" que faz as palavras virarem colo, tenho muitas saudades de você!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Segredo em silêncio...

Aliança
Elisa Lucinda


De alguma maneira hoje

Quero sempre me casar com voce...

Para mim este amor é diferente, não é de papel passado,

É amor de papel presente.

Ciclo

Me deixe ir!
Porque eu vivo disso...
De despedidas,
De encontros e sorrisos.

Saudades..
Momentos e nostalgia.

Preciso ir para poder voltar no tempo...
Lembrando...
Comentando reticente.

Sendo metafórica,
Sendo metamorfose,
Deixando marcas e as tendo também.

Me largue, tenho que ir!
Sou passarinho sem gaiola,
Sem dono, sem rumo.

Me solte, não me dê adeus.
Segure na minha mão, me abrace, mas solte depois.
E me deixe!

Apenas deixe...
Deixe que eu seja,
Que eu siga
Que eu viva!
Me deixe ir...
Porque eu vivo disso!

Leoa
26/10/09
00:14

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Enquanto isso no msn...

Culpa feminina

Apud Leoa, que apud "de" Flay que apud "de" Márcia Tiburi, que apud "de" Odilon Redon. Ophélie, 1905.


Peso da culpa, asas do desejo


À famosa pergunta de Freud “o que quer uma mulher?” podemos responder: livrar-se da culpa. Mas vamos devagar: o que eu, em pleno século 21, livre financeira e sexualmente, dona do meu corpo, autora do meu projeto de vida, fiz pra me sentir culpada? Embora nossa cultura já viva certa democracia entre gêneros, a culpa continua sendo característica da subjetividade das mulheres muito mais do que dos homens. Dizer “sou mulher” é quase o mesmo que dizer “a culpa é minha”.

A culpa feminina não existiu desde sempre e jamais foi essencial. Não é impossível que tenha sido inventada para que as mulheres soubessem bem qual o seu lugar em uma sociedade de homens. A filosofia não se ocupou muito da questão até que F. Nietzsche, filósofo morto na virada do século 19 para o 20, sustentou uma contundente crítica da moral vigente como análise do sentimento de culpa. Ele entende a culpa como o ressentimento que em vez de ser lançado para o outro, é dirigido a si mesmo. Ela nasce de uma obrigação de fazer promessas que se transforma em incapacidade de cumpri-las e daí passa a valer como dívida que, impagável, se volta contra quem a contrai.

O ressentimento é uma espécie de peso morto que carregamos nos ombros sem que sirva a nada além de pesar. Ora, o que carregamos é o passado que não conseguimos esquecer nas camadas mais profundas da linguagem. Mulheres contemporâneas são herdeiras de uma vasta tradição simbólica que inclui mitos como Eva, a culpada da expulsão do paraíso que implica o ditado de que por trás de um grande homem há uma grande mulher, e Pandora que se assemelha à mãe onipotente culpada dos sofrimentos de seus filhos.

Mas a coisa não para por aí. Mesmo sem ser esposa ou mãe, uma mulher que deseje ser, por exemplo, amante, pode se sentir culpada em relação ao desamor do marido ou namorado por não ter, por exemplo, o corpo que ele deseja. Perguntar a si mesma se, ao contrário, “ele a agrada” não é possível para quem sente culpa. Já que o culpado precisa sempre pagar alguma coisa que ele não está devendo. Mas o que, tão livres, tão independentes, as mulheres de hoje ainda podem dever? Por trás das armadilhas dos mitos está a idéia greco-medieval de que a mulher é um macho falido. A natureza quando não tem força pra fazer um homem faz uma mulher. Culpa de quem?

A culpa aparece assim como um artifício infinito. Uma máquina poderosa de produzir dívidas inexistentes, pois se existissem realmente bastaria pagá-las ou pedir mais prazo, responsabilizando-se pelo que, de fato, se deve. No entanto, há certo prazer na culpa, justamente o da irresponsabilidade que afasta da convivência com o desejo e coloca a pessoa no lugar de uma vítima dos desejos alheios.

Percebemos que a estrutura da culpa é paradoxal. Nos tempos da liberdade feminina, uma mulher pode se sentir culpada de não querer ser esposa, mãe ou amante, ou por simplesmente ser bem sucedida. Como se seu sucesso a tornasse devedora de marido e filhos que muitas vezes ela não tem. A culpa pode aparecer ao assumir um desejo que não lhe foi autorizado. Acontece que a culpa surge exatamente para eliminar o desejo. Está, assim, na contramão da responsabilidade.

Pode, no entanto, parecer que as mulheres se sintam culpadas por serem excessivamente responsabilizadas. Mas não é verdade. Se a responsabilidade é um valor ético objetivo que pode ser juridicamente medido, a culpa é apenas um sentimento de quem, não tendo porque carregá-lo, o faz por aceitar a posição de vítima que pode ser bem mais confortável do que a de quem se responsabiliza por seus desejos. Artificial, a culpa aparece como algo que eu lanço sobre o outro para disfarçar aquilo de que eu mesmo não posso ser responsável. O culpado culpa o outro e a si mesmo. O culpado é, assim, um covarde que se disfarça de vítima e que encontra sua comunidade de culpados, deprimidos e entristecidos contra um mundo supostamente hostil. Fica mais fácil culpabilizar os outros do que responsabilizar-se. Mais fácil endividar o outro e a si mesmo do que pagar os custos da própria vida.

Culpados aqui e ali exigem que ajudemos a carregar seus fardos. Jogam seu peso sobre os ombros próprios e os dos outros. Bem que podiam trocar tudo isso pelas asas do desejo que, em nós, estão prontas a se abrir, deixando tudo mais leve e permitindo voar e ver mais longe.

O impulso pro vôo vem da coragem da responsabilização.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Hoje ou sempre

Hoje estou longe, tive uma noite estranha, pensando em muitas coisas...
Tenho vários medos, e fico calada, enfileirando todos eles, somente isso, sem vontade de enfrentar. Eles me olham, e eu olho de novo, e de novo, e denovo... Ecoando sem parar.
Hoje estou assim, longe e no meu longe é onde eu quero ficar! Sozinha com eles... Até acostumar!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Nostalgia




Se eu pudesse voltar no tempo e viver um único dia novamente, SEM DÚVIDA, seria este...

"A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar."
Rubem Alves


Minha alma tá uma criança birrenta!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Reflexão - É sempre assim, por que???

Minha Herança: Uma Flor

Vanessa da Mata


Achei você no meu jardim
Entristecido
Coração partido
Bichinho arredio

Peguei você pra mim
Como a um bandido
Cheio de vícios
E fiz assim, fiz assim

Reguei com tanta paciência
Podei as dores, as mágoas, doenças
Que nem as folhas secas vão embora
Eu trabalhei

Fiz tudo, todo meu destino
Eu dividi, ensinei de pouquinho
Gostar de si, ter esperança e persistência
Sempre

A minha herança pra você
É uma flor com um sino, uma canção
Um sonho, nem uma arma ou uma pedra
Eu deixarei

A minha herança pra você
É o amor capaz de fazê-lo tranqüilo
Pleno, reconhecendo o mundo
O que há em si

E hoje nos lembramos
Sem nenhuma tristeza
Dos foras que a vida nos deu
Ela com certeza estava juntando
Você e eu

Achei você no meu jardim...


-> Dos tempos de V.F até os dias de hoje... Mas acontece que hoje odeio flores! Não sou defunta! Chocolates me dão mais prazer! <-

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Enquanto isso no msn...

G.F diz:

Enfim, quando vc decidir que seu bofe não é mais seu bofe, podemos empurrar nossa amizade pra outras cores do espectro rs

Leoa diz: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk



Pq né? A cartela de cores do espectro é beeeem mais vasta, é isso? E eu aqui, satisfeita com minhas "cores primárias"...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Fragmento

... Até que teve um dia que ela não percebeu que o dia estava cinza...
E acordou cedo, cheia de expectativas para ir onde deveria e queria.
Assim o fez, mas como toda realidade que cisma em aparecer, ela apareceu...
Assombrando como alma pena d’outro mundo, querendo lhe tirar aquilo,
Que lhe era tão cômodo, sadio, calmante de coração...

Ela percebeu que esta realidade lhe assustava por que estava muito longe...
Notou que era incessível por opção, ou por ter medo de não ser!
Viu que partes tem duas ou mais de uma face,
Quis ir embora sem poder!...



Dor de saudade é pior que dor de queimado no dedo, é dor que não passa!

EU MORRO DE SAUDADE TODOS OS DIAS DA W.T. E DE TUDO QUE ELA REPRESENTAVA!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Odeio o modo como fala comigo
E como corta o cabelo
Odeio como dirigi o meu carro
E odeio seu desmazelo
Odeio suas enormes botas de combate
E como consegue ler minha mente
Eu odeio tanto isso em você
Que até me sinto doente
Odeio como está sempre certo
E odeio quando você mente
Odeio quando me faz rir muito
Ainda mais quando me faz chorar...
Odeio quando não está por perto
E o fato de não me ligar
Mas eu odeio principalmente
Não conseguir te odiar
Nem um pouco
Nem mesmo por um segundo
Nem mesmo só por te odiar.


Do filme "10 coisas que eu odeio em você", porque não conseguí traduzir o momento de agora... Estou perdida!

sábado, 16 de outubro de 2010

Mei ruim falar de coisa séria hoje néanh... Então tira esse pijama de flanela, passa o new wave no cabelón e bora todo mundo causar na bonate! Pq os melhores momentos acontecem na night!

bjus,

Leoa

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Como me veêm

Fera Urbana
(Michel Morais)

É só mais uma moça correndo do novo
Fera urbana acuada
Mais uma dessas que define amor como insosso
Sou do século XXI ela se gaba
Se gaba de não ser como as outras
Que as flores murcham por isso me dê roupas
Se gaba nunca se arrepender
Dos aspirantes a amores que já pôs pra correr
Se gaba dar as cartas do seu sexo
Sua malícia o escala
Do leviano ao mais sublime gesto

Ruge mostra as garras
Antecipa-se à surpresa
Na cabeceira o título:
“O ataque é a melhor defesa”
Destroçado o novo segura a respiração
A fera vai e ele sorri sobrevivente
Vai deparar com ela em outra situação

Bate cabelo bate estaca na balada ou o que for
Ela vai se acabar
É um constante frenesi para driblar a dor
Do medo de se auto revelar
Revelar que sabe bem o que quer
Que não há XXI que anule a essência mulher
Revelar que o admite sonhar
Não de cavalo branco mas um dia virá
Revelar enfim que as flores exalam
A fragrância de um bem me quer
Que os aspirantes cantaram



O Michel é um querido, um talento... Obrigada amado, por fazer de mim um dia uma "musa inspiradora" e me ajudar a conhecer partes de mim que o espelho não mosta!

Dedicado, à algum tempo H.B.L.L, um momento que se repetiu por inúmeras vezes...

Hoje acordei muito sincera comigo mesma. E pensei em você o dia todo. Pensei tanto que minha cabeça doeu, e vendo “O curioso caso de Benjamin Button” achei coerente que nascessemos velhos. Rejuvenescer a cada dia até sumir num orgasmo não seria nada mal...

Nesses meus dias de sincera, penso muito, e penso na vida. Vendo que nela é muito melhor sonhar, almejar, imaginar situações em que queria viver. Porque a realidade é realmente difícil, juntamente com os tempos de hoje e assim sinto ter 80 anos, com todo peso de julgamentos da sociedade e conceitos hipocritamente formados todos nas minhas costas, pesando e me enfraquecendo.

A cabeça dói demais, acho que é dor que mudou de lugar, deve que nem dor gosta de rotina. Assim também pensei que também eu nunca gostei de rotina... Que a decisão de se tornar atriz tem haver com tudo isso.

Não tinha mais perspectiva de vida feliz, decidi viver várias vidas: amar, odiar, cantar, envelhecer, ser mãe, noiva e porta. Ser várias que já viveram, ou dar vida há uma, emprestar o corpo e cara em pró do que todos procuram para se entreter, a tal da arte. Isso é muito bonito de se contar futuramente, é digno.

Assim sigo. Já desisti de tentar te esquecer faz muito tempo e tudo que eu faço é pra você ver, quando me arrumo é pra você ver quando passar de carro na rua, o mesmo carro que prometeu jogar em cima de mim e me matar. Desabafo escrevendo palavras trágicas, que não podem ser faladas, porque fui calada pelas milhões de pessoas que nos julgam.

Lembro me todos os dias das vezes que você disse, que não disse o que eu queria ouvir, talvez. Que seja, aprendi que a conformidade é branca, que um erro não se concerta, tampouco se esquece, apenas perdoa.

Meu coração endurecido me fez seca por inteira. Nem lágrimas mais tenho para chorar. Cultivo um sorriso indecifrável e não tem quem diga que seja de esperança, só que seja de sarcasmo. É... No fundo devo achar mesmo a vida sarcástica pelo que ela fez comigo, pelos encontros que me enganam ou pelos acasos que me apresenta. Até quando será que ela vai brincar comigo?

Não importa, sendo tantas, hora uma hora outra eu brinco também... Vou brincando de viver!

Leoa
07/06/09
22:23hrs

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Resposta ao vácuo

Sabe, nunca quis que me aceitassem, apenas que me respeitassem.
É bem certo que corro do convencional,
Pois jamais esperem que eu siga modelos e preceitos falidos de uma sociedade hipócrita. Os tempos mudaram!
Aprendi a viver como atriz, que quando as luzes se apagam e as cortinas se fecham, cada um vai pro seu lugar. A magia fica por conta do acaso que a proporcionou, o MOMENTO!


Preferi viver do acaso, se for pra ser intenso, que seja verdadeiro nem que seja por um dia. Do espontâneo à surpresa, a delícia do inesperado, a descoberta, um sorriso espontâneo e tudo que não dá pra esconder e segurar... Um choro... Escolhi pra mim VERDADE, a pureza da transparência, CLAREZA de alma e coração.

Por isso sou rude? Sou menos mulher, porque decidi desmascarar os meus e os seus medos? A minha verdade não dói! Ela incomoda? Uma pena...

Se eu pudesse escolher, escolheria nunca na vida conhecer pessoas ignorantes, que acreditam em um ideal que nem próprio é!

Mas se preciso for, deixo todas calmas, continuando a serem otárias, acreditando naquilo que acham que não pode mudar simplesmente porque sempre foi assim... Ainda reinarei soberana, rindo por dentro, com uma certa vergonha alheia. DÓ!

Enquanto cachorro late, a caravana passa e eu digo sorrindo o que parvos querem ouvir:

“Já dizia o ‘cantor’ TUDO QUE EU QUERO É VADIAR!”.

Declaro fingido concordar, ao mesmo tempo contestando todos os paradigmas femininos, fazendo trocadilho!

“A diferente”, porém, sem negar ESPECIAL! Negando o alto preço de ser quem sou. MODÉSTIA oculta!

Assim tudo volta ao normal... Às vezes é melhor “fazer a Kátia mesmo”.

07/10/09
23:55 hrs

Dedicado à V.F...

Eu por H.L

Fico esperando todos os dias...
Para ver o que trazes pra mim...
Adoro quando chegas, vem sempre alegre...
Trazendo sempre lindas poesias...
Poetisa que brinca com as palavras,
E transforma elas em versos...
Que buscou no íntimo e com sensibilidade...
Fala do amor e da natureza e de si mesma...
Que nos faz viajar nas asas da imaginação...
Ah poetisa que bom que a inspiração te achou...
E te coroou a rainha dos versos e poesias...


Obrigada! Meus dias são sempre melhores depois que você passa, ANJO MEU!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

As portas

Em meio à bagunça do meu quarto, eu deitei para esperar. Ao som "Ne me quitte pás" de Maysa, olhei então ao redor e vi todas as portas abertas. A de entrada, as dos armários e uma do maleiro... Achei curioso, às vezes procuro significado nas coisas, como se fosse uma resposta, um sinal. Afinal quais portas de mim aquilo representava? Se estavam abertas, ou se deveriam estar.
Antes disso pensava em relacionamentos, no amor e de como ele foi banalizado... De como as pessoas tentam manter certos valores em um mundo que não mais comporta tal. Uma sociedade que cobra, impõe mas não faz nada para que cada ideal sobreviva. E ai de quem dizer que a sociedade é hipócrita! Este será taxado de rebelde, ainda HOJE!

A saída seria o "Amor livre?" O engraçado que até mesmo a expressão soa ora realmente libertária, mas ora piegas justamente por ter a palavra amor e nos dias soa bastante démodé. Será?
Me senti por alguns minutos vanguardista, depois veio a auto piedade. De realmente ter encarado tanto a realidade e ficar impossibilitada de sonhar, ainda ter que amparar e entender todos os coitados que "amam". Porque as pessoas conseguem estragar tudo?

Mas as portas continuavam abertas e eu precisava parar de esperar ali deitada, afinal não estava esperando nada mesmo, quem sabe, sem saber, um relampejo, um pensamento, EU MESMA. Fechei todas elas, com o cuidado de quem guarda um segredo e mais uma vez me fechei em sonhos que poderia não lembrar, afinal, eu precisava dormir!

19/09/09 01:03h

A coisa mais linda que já me disseram

Leoa diz:
Gente, mas isso é brincar de morrer!

S. G. diz:
Mas eu vou morrer primeiro que você, já estou lhe avisando pra você não achar que te dei o bolo na vida!
Bjos na alma...

Das coisas que amo

Via Láctea
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso"! E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora! "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las:
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".

Olavo Bilac

Uma certa vez...

Era uma vez um cara e uma “cara”... Não necessariamente nesta ordem eles se conheceram e se identificaram, tanto como objeto quanto como indivíduo. Ela, não era o que ele esperava e ele era o que ela “imaginava”, e assim viviam intensamente os efêmeros momentos lascivos que o acaso lhes proporcionavam.
Perante a tal conjuntura, tão rápida e saciável, perderam a noção de valores, certo e errado e quando eles deveria ouvir sininhos e  sentir voarem borboletas no estomago, viram “ trevas” com luzes de néon, ou como se define puerilmente o estado extasiante que uma relação aventureira poderia causar. O coração mudou de lugar.
O grau de esperteza era disputado entre eles, assim como a repulsa por tudo que fosse piegas e tudo que se associava ao amor. Entre uma linha tênue que se separa a emoção da razão a vontade de se falarem todos os dias não era o bastante para demonstrar para estes dois parvos o que estava acontecendo.
Mas ela teve um relampejo de sanidade e pensou que foi esperta. Propôs ser somente amiga do cara e foi aí que tudo desandou. O encanto inicial que vem acompanhado de boas expectativas acabou com a tentativa frustrada de definir o futuro, mas ela não era Deus e não poderia dar conta de tal tarefa. Tão petulante que era, não percebeu que fez a coisa ao contrário do proposto, não pensou que ser amiga implicava em se embrenhar nos mais profundos sentimentos que possa existir, aqueles que vêm com choro em confissões desesperadas.
Os laços foram se tornando mais fortes com direito a nós de marinheiro, e entre todos os sentimentos, oscilavam sempre entre raiva, companheirismo e tesão, com uma dose generosa de carinho que logo já era apagado com uma risada de deboche de qualquer um dos dois, se não, de ambos.
A tentativa de fugir pra qualquer e onde fosse sempre assombrava essas duas lamentáveis criaturas, tão insolentes com relação aos seus próprios corações e com outros corações também, nunca se viu dois seres tão parecidos sem nenhuma autopiedade e longe de querê-la ter.
E assim se fez, ela correu, correu, correu tanto sem olhar pra trás que não conseguia parar... Visitou dois lugares, Alysson e Iglésias, mas saiu sem história alguma pra contar, pouca coisa viu de belo que possa recordar.
Já ele, a chamava de Trevas, mas tão escuro e misterioso era o próprio que foi embora pra bem longe e ninguém mais ouviu falar. Quando ela soube, já era tarde, ela não era a “cara”, e não tinha mais lugar... Estava condenada a um limbo particular, onde buscava nas artes, uma felicidade fugaz.
Esta é uma história sem final feliz, mas é um romance do século XXI, onde as casualidades não são só simples fragmentos, pois só elas existem para que nós apeguemos e possamos construir algo, um momento que seja. Esta é só uma simples história onde ninguém tem culpa de nada, tampouco papel principal. Porque pra certas coisas na vida é preciso ter dom, e estas duas criaturas não tinham o dom de amar.

 Por Juliene Leão
00.25 hrs
23/10/08

Welcome!

A todos que acreditam na força de um momento,
De um segundo,
De tudo que faz sorrir! Nem que seja uma vez só...

A vida é um quebra cabeça,
Onde se juntarmos todos esses pedacinhos se faz uma história.

Lembranças...
Saudades!

Tristeza!
Felicidade efêmera,
História pra contar,
Pra recordar,
Pra aprender, pra ensinar!

Intensidades que embriagam...

Vem! Eu lhe ensino como se faz!

Não lhe garanto que será eterno, nada é eterno! Mas vais saber que momentos podem ser eternizados e se tornarem recordações para o resto da vida.

Cicatrizes da alma!